Analisando os bairros em torno da escola, verificou-se que as comunidades são de baixa renda muitos vivendo abaixo da linha de pobreza, o sustento das famílias são oriundos das atividades profissionais informais como: ambulantes, pedreiros, empregadas domésticas, carroceiros, no próprio bairro e no comércio no centro da cidade. A renda familiar, da maioria, não suprime as suas necessidades básicas de sobrevivência e complementam a renda com o benefício federa da bolsa família.
Residem em habitações com um conforto muito baixo, geralmente as casas são inacabadas, de alvenaria, a estrutura sanitária é precária, bem como os serviços básicos de urbanização. Porém, a minoria dos alunos usufrui de esgotos públicos, calçamento e iluminação. As comunidades apesar de estar próximo ao terminal Sul de transportes públicos não são bem servidas pelo transporte coletivo.
A população local vê-se obrigada a grandes deslocamentos diários, em busca de trabalho em outros bairros da cidade. A comunidade possui postos de saúde, porém o atendimento em alguns é precário, falta médico constantemente e os serviços, quase sempre são adiados, (faltam vacinas, material para curativos e etc.). Os bairros onde vive os nossos alunos não possuem de segurança pública, unidade bancaria apenas um pequeno comércio, com padarias, botequins, quitandas, lojinhas e pequenos mercados, feiras livres, dentro do perfil de poder aquisitivo da população local.
Há falta de áreas de recreação e lazer adequado para os jovens aprofunda ainda mais a instabilidade social dos bairros, pois, aliada à falta de oportunidades de emprego, canaliza as energias da clientela para a violência e a criminalidade.
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